Nesse mês de dezembro, acontece no Sesc Campinas o projeto “A/V Local”, que exibe três sessões de produções audiovisuais de curtas e longas-metragens de realizadores que vivem ou viveram em Campinas e região.

Cena do filme “Firma o ponto, filho de fé”

A primeira exibição acontece no dia 10/12, terça-feira, às 19h30, com o filme “Firma o ponto, filho de fé” (Brasil | 2019 | 30 min. | Direção: Giovanna Colussi). O curta abre as portas do templo e nos convida a olhar a Umbanda em seus aspectos internos pelas lentes de seu fazer musical, o “ponto cantado”. Após a exibição do filme será realizado um debate sobre as temáticas tangenciadas pelo documentário, com a presença da diretora e convidados.

O projeto também exibe o filme “Selvagem”, de Diego da Costa, no dia 18/12, quarta, às 19h30. (Brasil | 2019 | 90 min. | Direção: Diego da Costa). Quando os estudantes decidem fazer uma ocupação da escola, dois alunos não se unem ao movimento imediatamente, mas aos poucos começam a perceber a importância das reivindicações. O debate com o diretor terá mediação de Ramiro Rodrigues,integrante da Câmara Técnica do Audiovisual (CTAv) de Campinas.

Cena do filme “Selvagem”

No dia 19/12, quinta, às 19h30, será exibido o documentário “Olhares Negros sobre a Universidade”. Documentários de Natasha Rodrigues que abordam vivências e trajetórias de jovens negros e negras no ingresso e no cotidiano da universidade. Haverá bate-papo com a diretora após a exibição dos curtas.

À PROVA (Brasil | 2019 | 16 min.). A conquista da aprovação das cotas étnico-raciais na Unicamp ocorreu em 2017, devido à mobilização de centenas de pessoas de dentro e de fora da instituição. Entre os vazios da universidade e o brado tempestuoso da luta pelas cotas, o documentário-ensaio “À Prova” apresenta as vozes de quem viveu e ainda vive a Unicamp sob as forças do racismo e da discriminação.

CABEÇAS FALANTES (Brasil | 2017 | 20 min.) O filme retrata a vivência de jovens negros(as) em uma universidade pública. Numa mistura de situações ficcionais com entrevistas, o documentário representa uma forma de inadequação social que aparenta ser sutil externamente, mas que explode internamente nas cabeças desses sujeitos. De maneira sensível, o filme traz um pesado conflito entre vozes de preconceitos e estigmas e o desejo de ocupar o espaço universitário.

Todas as exibições acontecem no Teatro do Sesc e são gratuitas, com retirada de ingressos limitados na Ilha de Atendimento no dia da atividade. (Carta Campinas com informações de divulgação)