O Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG), instituição dedicada à pesquisa, estudo e análise dos fenômenos políticos, econômicos e sociais da América Latina descobriu que a Organização dos Estados Americanos (OEA) produziu um relatório fraudado para fazer a denúncia de fraude eleitoral na Bolívia. Esse relatório serviu de base e de álibi para os oponentes do ex-presidente Evo Morales que promoveram o golpe na Bolívia.

Ditadora Janine Añez e militares que deram o golpe (fotos públicas – twitter)

A CELAG afirma categoricamente que “a OEA preparou um relatório questionável para induzir uma dedução falsa na opinião pública: que o aumento da diferença a favor de Evo Morales no trecho final da contagem estava aumentando devido a causas fraudulentas e não devido às características sociopolítica e dinâmica do comportamento eleitoral que ocorrem entre o mundo rural e urbano da Bolívia “.

Em português claro: a OEA fraudou um relatório para induzir um golpe e levar o país ao caos político e social. “As conclusões da análise permitem afirmar que o relatório preliminar da OEA não fornece nenhuma evidência que possa ser definitiva para provar a suposta fraude referida pelo Secretário-Geral”, pode ser lida no artigo da CELAG.

“É muito impressionante que o relatório faça poucas e alusivas alusões ao cálculo oficial sem qualquer tipo de suporte técnico que suporte as alegações feitas”, acrescenta o CELAG um pouco mais tarde. A CELAG também afirma que a OEA fala em “suposta falsificação de atas” com base “em uma amostra não representativa” do total. (Com informações do Público ES)