Trabalhadores autônomos (microempreendedores individuais), micro e pequenas empresas representam 72% das contas jurídicas das fintechs de crédito no Brasil, os popularmente conhecidos bancos digitais.

Em 2018, 276 mil pessoas jurídicas solicitaram crédito – aumento de 6,5 vezes em relação a 2017. Os dados fazem parte da pesquisa A Nova Fronteira do Crédito no Brasil, a primeira que analisa o segmento no país, feita em parceria entre a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) e a consultoria PwC Brasil. 

Levando em conta 43 fintechs de crédito – 21 delas associadas à ABCD – ouvidas entre 10 de junho e 4 de julho deste ano, o estudo revela que 30% das empresas atuam na concessão de empréstimos a pessoas jurídicas.

O estudo aponta ainda que, em relação aos juros mensais cobrados em 2018, as taxas começavam em 1,3% para as jurídicas, sendo que 90% das fintechs cobravam taxas de até 4,5%. O prazo de quitação dessas operações de crédito ficou abaixo de 90 meses em 63% das situações.

“A concentração do sistema financeiro no Brasil, os altos custos e a oferta restrita de crédito sempre foram complicadores para a economia. Agora, a tecnologia e a inovação deram início a uma nova era do crédito, que se tornou mais inclusivo, acessível e descomplicado”, afirma Rafael Pereira, presidente da ABCD. (com informações de divulgação)