Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o desmatamento na Amazônia cresceu quase 93% (extatos 92,7%) entre janeiro e setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso significa que a destruição passou de uma média de 4 mil km2 para cerca de 8 mil km2 no mesmo período.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, dia 11. A destruição da floresta nestes primeiros nove meses do governo Bolsonaro (PSL) já ultrapassou em 58,7% toda a registrada no ano inteiro de 2018.

(foto rogeiro assis – greenpeace – div)

Os dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) revelam que entre janeiro e setembro deste ano a Amazônia perdeu 7.854 km² de cobertura vegetal. Somente no mês de setembro foram devastados 1.447 km², o que corresponde a um aumento de 96% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações foram divulgadas pela BBC -Brasil.

O INPE tem uma das metodologias mais precisas para avaliação de desmatamento. O instituto colocou o Brasil como o primeiro país do mundo a fazer esse tipo de monitoramento florestal por satélite. Não só isso, os sistemas desenvolvidos pelo INPE já formaram pesquisadores de 60 países.

De acordo com a reportagem, com base em imagens de satélites, o Deter dispara alertas sobre áreas que estão sendo desmatadas. Os informes podem ser usados para indicar tendências de aumento ou diminuição no desmate e servem de parâmetro para que os fiscais do Ibama atuem nas regiões mais ameaçadas. Dados sobre a destruição total da floresta por ano são registrados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), também do Inpe, e serão divulgados em novembro. (Veja texto integral Aqui)