(foto: glady – pl)

.Por Eduardo de Paula Barreto.

A lagarta conservadora
Rejeitou a chegada do futuro
E por causa de tal escolha
Morreu seca no casulo
Enquanto o girino progressista
Aceitando as nuanças da vida
Dirigiu-se para fora do lago
E adaptou-se às novidades
Até atingir a maturidade
Transformando-se em sapo.
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Os conservadores nascem e morrem
Presos a conceitos paralisantes
Enquanto os progressistas absorvem
Chances de renascer a cada instante
Em que aceitam dividir espaço
Com outros bichos alados
Que adaptaram os seus conceitos
Fomentando o livre-arbítrio
E oferecendo a cada indivíduo
O mais profundo respeito.
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Vivemos em constante simbiose
Somos bichos em plena evolução
Progressistas querem metamorfoses
Conservadores preferem a reclusão
Nos seus casulos de ignorância
Preconceitos e intolerância
De onde veem asas rasgar
Os casulos que envolvem
Os progressistas que desenvolvem
A capacidade de voar.
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27/09/2019

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