Em São Paulo – Fica em cartaz até o dia 13 de outubro no Museu da Imagem e do Som (MIS), de São Paulo, a exposição “Todos iguais, todos diferentes?” que reúne fotografias inéditas de Pierre Verger.

Adjawere, Dahomey, anos 1950. Crédito: Pierre Verger. Fundação Pierre Verger

Pierre Fatumbi Verger foi um dentre os muitos viajantes que, através da sua obra, conseguiu criar links entre diversas culturas e entre as pessoas a estas pertencentes.

A exposição Todos Iguais, todos diferentes?, por meio da apresentação de retratos realizados por Pierre Verger ao redor do mundo, pretende trazer para o público a diversidade cultural que ele encontrou e fotografou durante sua vida.

As 50 ampliações em grande formato, a trintena de placas de contatos originais e uma projeção de fotografias realizadas em mais de 20 países traz um registro visual dessas culturas, enquanto um aplicativo desenvolvido especialmente para a mostra permite discutir problemáticas girando em torno da pergunta “Somos todos iguais, somos todos diferentes?”.

Através desse recurso, o visitante pode ouvir curtos testemunhos de artistas e pesquisadores – oriundos dos lugares fotografados por Pierre Verger – que tratam de temáticas que abordam diversidade cultural, identidade, globalização e as consequências culturais do turismo ou do colonialismo.

Junto à mostra será lançado um livro-catálogo, com prefácio de Rubens Ricupero, retomando as imagens da mostra. A exposição é realizada em parceria com a Fundação Pierre Verger e a curadoria é de Alex Baradel, responsável pelo acervo fotográfico da Fundação.

Trotsky. México, 1937. Crédito: Pierre Verger. Fundação Pierre Verger

Pierre Edouard Léopold Verger (1902-1996) foi um fotógrafo, etnólogo, antropólogo e pesquisador francês, que viveu grande parte da sua vida na cidade de Salvador (Bahia). Realizou um trabalho fotográfico de grande importância, baseado no cotidiano e nas culturas populares dos cinco continentes. Além disso, produziu uma obra escrita de referência sobre as culturas afro-baiana e diaspóricas, voltando seu olhar de pesquisador para os aspectos religiosos do candomblé e tornando-os seu principal foco de interesse.

Essa exposição integra o FOTO MIS 2019, projeto anual do MIS que dedica um espaço na agenda de programação para exposições exclusivamente de fotografias com obras de artistas nacionais e internacionais, como Thomaz Farkas, João Farkas, Luciano Candisani, além de uma individual de Beatriz Monteiro, selecionada pelo programa Nova Fotografia. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Exposição Todos Iguais, todos diferentes?

31/agosto a 13/outubro de 2019

Terça a sábado – 10h às 20h
Domingos e feriados – 10h às 18h
A permanência no espaço expositivo é de até duas horas após o último horário – espaço expositivo 1º andar

Mais informações no SITE do MIS-SP.