A programação de cinema do mês de agosto do Instituto CPFL, em Campinas, traz diversos títulos e sessões debates de filmes que fizeram parte da 14ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo.

Helena Ignez em “A família do barulho” (1970)

No dia 7 de agosto, quarta-feira, às 19h, será exibido o filme “A mulher da luz própria”, de Sinai Sganzerla. (Brasil, 2019, 75 min, 14 anos).

O filme é uma homenagem de Sinai Sganzerla à sua mãe, Helena Ignez, atriz, diretora e uma das principais personalidades femininas do cinema brasileiro, que inaugurou um novo estilo de interpretação e atualmente dirige produções independentes.

No dia 8 e 14 de agosto, a exibição será do filme Memórias da dor, de Emmanuel Finkiel. (La Douleur, França, 2017, 126 min, 12 anos)

Memórias da dor, de Emmanuel Finkiel

Junho de 1944, a França ainda está sob ocupação alemã. O escritor Robert Antelme, uma grande figura da resistência, foi preso e deportado. Sua jovem esposa Marguerite, baseada na escritora Marguerite Duras, está dilacerada pela ansiedade de não ter notícias dele.

No dia 15 de agosto, acontece uma sessão debate do filme Fakir, com a presença das diretoras Helena Ignez e Sinai Sganzerla.

Fakir (2019), de Helena Ignez

Fakir (Brasil, 2019, 92 min, livre), de Helena Ignez, é um retrato sobre o faquirismo no Brasil, América Latina e França. Esse espetáculo de arte popular originário do circo é apresentado e analisado através de um acervo que revela o êxito dessas performances com seus campeonatos de resistência a dor.

No dia 21 e 22 de agosto, será exibido o filme Amanda, de Mikhaël Hers (França, 2018, 107 min, 14 anos). O jovem David de 20 anos leva a vida de empregos temporários em Paris. Sua vida muda de rumo quando sua irmã mais velha morre brutalmente. A partir desse lamentável evento, David se vê responsável pela criação e educação de sua sobrinha de sete anos, Amanda.

“Deslembro”, de Flávia Castro

No dia 28 de agosto, acontece uma sessão debate do filme “Deslembro”, com a presença da diretora Flavia Castro. (Brasil/França/Catar, 2018, 96 min, 14 anos). O Rio de Janeiro não é nada familiar para Joana, adolescente que teve o pai refém como prisioneiro político durante os anos de ditadura militar no Brasil. Tendo sido decretada a Lei da Anistia, a menina agora está, a contragosto, de volta à sua cidade natal. O filme também será exibido no dia 29 de agosto.

As exibições fazem parte da Mostra Cinema e reflexão, que tem curadoria de Francisco Cesar Filho e Jurandir Müller.

Todas as exibições acontecem na Sala Umuarama, sempre às 19h, com entrada gratuita a partir das 18h. (Carta Campinas com informações de divulgação)