Nos próximos dias 26, 27 e 28 de julho, o Instituto CPFL, em Campinas, recebe o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, com Mostra de Curtas-Metragens e exibições de filmes.

Roda viva roda brasil, de Isabella Ricchiero

Pelo terceiro ano seguido, o Instituto CPFL recebe, em sua sala de exibição, em Campinas, os filmes do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que em 2019 chega à sua 14ª edição.

As exibições acontecem na Sala Umuarama.

Confira a programação:

26/07 | sex | Mostra Escolas 7 – 84′

17h | O último romântico, de Natalia García Agraz (México, 2018, 13 min, livre)

Héctor, o funcionário do mês em um estabelecimento de boliche, está apaixonado por Magda, sua colega de trabalho. Depois de saber que será o novo gerente do lugar, Héctor se enche de coragem para convidá-la para sair, mesmo que isso o leve a cometer um ato inesperado e libertador.

Aurora, de Enzo Melgarejo, Juan Pablo Labonia e Tomas Kogan (Argentina, 2018, 13 min, livre)

Aurora é uma jovem curiosa que ao ver arruinados seus planos de fim de semana com Clara, decide sair para conhecer aquilo que o ambiente urbano de Buenos Aires tem para oferecer.

Desprender, de Záfiro Ortega (Equador, 2018, 11 min)

Elvira busca a liberação de sua filha que cuidou dela durante sua velhice, mas a única forma de fazê-lo implica um grande sacrifício.

Até o amanhecer chegar, de Aarón Acuña (Costa Rica, 2018, 30 min)

Uma mensagem do passado faz com que Carmen desça de seu ônibus e acorra à cidade para cantar uma canção para um velho amor. Com a ajuda reticente de sua irmã, ambas embarcam em uma busca de partes de seu passado que acreditavam ter deixado atrás.

Os tempos de antes, de Metzli Paulina Ibarra e Karla Lomax (México, 2018, 12 min, livre)

Tere é a primeira mulher fotógrafa de Tequila. Sua vida está cercada de lembranças, tanto próprias como de sua aldeia. No estúdio fotográfico que constrói com seu marido conserva um legado fotográfico de mais de 60 anos em centenas de caixas com fotos de todas as pessoas que passaram pelo estúdio. Seu trabalho é entregar essas memórias perdidas a quem pertence, o que lhe serve para suportar a ausência do marido, o grande amor de sua vida.

Roda viva roda brasil, de Isabella Ricchiero (Brasil, 2018, 5 min, livre)

O filme Roda Viva Roda Brasil atualiza para o cenário de 2018 a música Roda Viva composta por Chico Buarque durante a Ditadura Civil-Militar, comparativamente expondo as limitações e fragilidade da democracia de hoje no país. Hoje, a exceção encontrou dispositivos normativos na mídia e no congresso para formalmente retornar ao cenário brasileiro. A arte é um modo de enfrentamento. Se Chico foi resistência na tragédia da Ditadura, ele pode ser apropriado hoje na contraposição de uma cópia tão kitsch quanto o fenômeno do Jair Bolsonaro.

26/07 | sexta-feira 

19h | Ganga Zumba, de Carlos Diegues (Brasil, 1964, 110 min)

Ganga Zumba, de Carlos Diegues

No nordeste brasileiro, entre os séculos 16 e 17, alguns escravos de um engenho de cana-de-açúcar tramam uma fuga para o Quilombo dos Palmares, uma comunidade de negros fugidos da escravidão, na Serra da Barriga. Entre eles, encontra-se o jovem Ganga Zumba (Antônio Pitanga), futuro líder daquela república revolucionária, a primeira de toda a América.

27/07 | sábado 

17h | A música das esferas, de Marcel Beltrán (Cuba, 2018, 82 min, livre)

A longa viagem de Regina e Maurício remonta a quando e como se conheceram e se apaixonaram, na Cuba utópica dos anos oitenta. Durante a viagem do casal, é citada a oposição do pai de Regina, que resolveu não aceitar a união com um mulato de família pobre. Apesar dos muitos preconceitos e obstáculos, Regina e Maurício permaneceram unidos por mais de 35 anos.

A música das esferas, de Marcel Beltrán

19h | Sequestro relâmpago, de Tata Amaral (Brasil, 2018, 85 min, 12 anos)

Matheus e Japonês são dois jovens que não são amigos, mas que se juntam para realizar uma série de sequestros na noite de São Paulo. A primeira vítima é Isabel, uma jovem de 21 anos que está saindo de um bar. Os três estão nervosos. Quando encontram o primeiro caixa eletrônico às 22h, ele está quebrado. Os dois percebem que não conseguirão encontrar outro caixa eletrônico antes da manhã do dia seguinte. Mantendo Isabel refém, eles dirigem de um lado pro outro pela noite, decidindo o que fazer com ela.

Sequestro relâmpago, de Tata Amaral

28/07 | domingo

15h | Recompor, de Patricia Ayala Ruiz (Colômbia, 2018, 52 min, livre)

A primeira vez que vai ter dinheiro no bolso. Recuperará sua identidade para se transformar em cidadão. Voltará a ser Esteban Pérez. Entrou para a guerrilha quando menino e vai trocar seu fuzil por um microfone, com o qual pretende seguir na luta política, subirá ao palco diante de amantes do rap e entusiastas da paz. Martin Batalla continuará o mesmo caminho. Um jovem universitário que queria mudar o mundo, vai buscar com suas letras um espaço na sociedade que combateu durante mais de vinte anos. Poderemos, à força de canções e toques de paz, recompor um país que precisa deixar para trás o ódio e a violência?

Cartas de amor para uma ícone, de Gisela Rosario Ramos (Porto Rico, 2018, 54 min, livre)

Pela potência de sua voz e sua interpretação inigualável, Lucecita Benítez é considerada a voz nacional de Porto Rico. Ao mesmo tempo é conhecida como uma artista controvertida por sua ideologia política e sua presença no rádio e na televisão foi reprimida por um veto nacional. Apesar de tudo isto, seus fãs a seguiram ao longo de décadas. São eles os narradores neste documentário, e através de suas histórias e coleções mostram a dimensão de sua admiração por Lucecita, fundamental em suas vidas. Estão dispostos a pôr seu amor à prova pela única que pode ostentar o título de ícone.

17h | Platamama, de Alice Riff (Brasil, 2018, 82 min, livre)

Platamama, de Alice Riff

Uma família de bolivianos deixa para trás seu país, sua cultura e tradições, distancia-se da Pachamama, em busca do deus que está nas grandes cidades, o Platamama. O documentário acompanha esta família de imigrantes em São Paulo que trabalha costurando roupas, vivendo uma vida vinculada ao trabalho, sob uma condição de suspensão: não estão em sua terra de origem e também não estão em terra nenhuma, enquanto o sonho e o consumo são os únicos meios de escape possíveis da realidade.

Mais informações no SITE do Instituto CPFL. (Carta Campinas com informações de divulgação)