.Por Roberto Ravagnani.

Quando digo precisamos, estou me referindo a todos, sociedade, escola, universidade, governos, mas principalmente o terceiro setor. Pode parecer um contra senso, o próprio terceiro setor falar pouco do trabalho voluntário, mas é uma realidade, não só brasileira, mas de forma geral na América do Sul e Central.

(imagem pixabay license)

Mas por que o próprio terceiro setor não fala de algo tão importante para ele mesmo? Eu não tenho certezas mas sim suspeitas, de que os gestores do terceiro setor ainda não estão preparados para lidar com as dificuldades de se gerenciar grupos de voluntários, receio de problemas judiciais, visto a imensidão de possibilidades para processos envolvidos nesta atividade e por ainda acharem que não é uma ferramenta tão importante para sua gestão, obvio que são suspeitas e com certeza tem muitos gestores que pensam e agem diferente.

Mas na minha concepção ainda é necessário prepara mais o gestor, incentivar mais as diretorias de organizações para que tenham mais voluntários na organização, pois eles são ferramentas de crescimento da organização bem como da gestão e da sociedade.

Vejo muitos encontros do terceiro setor, de federações do terceiro setor, que ignoram o tema de forma veemente.

Eu há 3 anos tomei esta defesa como meu legado, minha razão de trabalhar, o fomento ao trabalho voluntario de todas suas formas, creio que tenho avançado bastante, mas é uma gota no oceano chamado américa do Sul, mas procuro ignorar o ditado que uma andorinha não faz verão. Acredito que eu possa contaminar muitas andorinhas e juntas podermos sim fazer um belo verão.

Acredito no bem que faria para o país e para as pessoas a prática mais presente em suas vidas. O engajamento social só faz criar pontes, sendo fundamental para uma sociedade que insiste em levantar muros.

Sua atitude pode mudar a vida de muitos e pode contaminar outros muitos para serem construtores de uma sociedade mais interessada no bem comum, assim se tornando um mundo melhor para todos.

Depende de nossa postura, de nossa conversa, de nossa crença em ter uma sociedade mais justa. Que acha de falar mais desse assunto? Organizações, não esqueça este assunto e coloquem na ordem de todos os dias falar um pouco dele. Organizadores de eventos do terceiro setor e do poder publico não esqueçam de colocar este assunto como tema obrigatório em todos os eventos, pois ele permeia todos os outros de forma muito natural.

Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista, radialista, conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio da empresa de consultoria Comunidea e Membro Engage for business. www.robertoravagnani.com.br