.Por Roberto Ravagnani

Existem algumas datas que as pessoas sentem mais compaixão, pode parecer um pouco estranho, pois compaixão deveria ser sentida o tempo todo, por aqueles que precisam de um conforto, físico ou emocional e não somente em algumas épocas.

(imagem alek socha – pl)

Que épocas são essas? A maioria que lê já deve imaginar que uma sem dúvidas são as festas de final de ano, principalmente ligadas ao natal e outra é o inverno, quando ele acontece de forma mais acentuada, como este ano tem acontecido em algumas regiões do país.

São épocas que as pessoas ficam pensando ou efetivamente se colocam no lugar das outras, que não terão uma família para comemorar ou uma roupa ou cobertor quente para se aquecer, assim elas conseguem perceber o quanto e de forma muito simples, podem ajudar o próximo.

Mas ainda que de forma simples, temos uma participação pequena da população, mais precisam se colocar, perceber o quanto podem fazer a diferença, o quanto a ajuda pode salvar vidas, pois a época de natal é a que mais temos notícias de suicídio e no inverno um grande numero de mortes pelo frio de pessoas que vivem nas ruas.

Óbvio que estou sendo simplista e me restringindo a dois pequenos períodos do ano, pois as oportunidades estão distribuídas durante todo o tempo e muito mais próximos do que acreditamos, basta ativarmos nosso radar de interesse verdadeiro e decisivo para encontrá-la.

Cabe também a aqueles que já encontraram sua oportunidade de fazer um trabalho voluntário, de divulgar o que já realiza e as possibilidades que podem existir onde atua.

As organizações cabem divulgar mais as oportunidades e facilitar o acesso a informação e ao conhecimento sobre o trabalho voluntário.

Minha torcida sempre é no sentido de que a maior quantidade possível de pessoas possa se encontrar com seus desejos de ajuda a si e ao próximo.

Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista, radialista, conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial.