Os dados sobre o fechamento das indústrias, principalmente pequenas empresas no estado de São Paulo, é um retrato devastador da crise política forjada no País após a eleição de Dilma Rousseff (PT) em 2014. Instigada pela grande mídia, setores do Judiciário (Lava Jato) e setores da elite empresarial e política, o fraudulento processo de impeachment destruiu a economia do país.

(foto de tela – coletado por estadão/junta comercial – arte produzida)

Os números são impressionantes porque comprovam que foi uma crise política e econômica produzida por setores interessados em desestabilizar o país e o governo. Os dados levantados por reportagem do Estadão (veja imagens) mostram a estabilidade econômica entre os anos de 2010 e 2014, ano da reeleição de Dilma Rousseff (PT). Em todos esses anos, os números são praticamente os mesmos, não oscilam e se mantêm em torno de 1,1 mil fechamentos.

A partir de 2015, início do processo do impeachment, há já um pequeno aumento no número de fechamentos de indústrias. Saltam para 1,3 mil e a partir de 2016. Com o governo Temer atinge 2 mil fechamentos. Agora com Bolsonaro, o número de fechamentos atingiu o recorde com 2,3 mil.

(números x governo – junta comercial/ estadão – arte)

O únicos setores realmente beneficiados com a crise política instalada com o golpe foram os grandes privilegiados, que representam cerca de 1% da população: elite empresarial (mega empresas ligadas a Fiesp e outras organizações ganharam), elite internacional (petroleiras ficaram com o pré-sal e parte da Petrobras), elite política (mantiveram seus privilégios), elite judicial ( manutenção de privilégios financeiros), elite da mídia (manteve o bolo publicitário) e elite militar, que escapou da reforma da previdência e ainda recebeu substancial aumento de soldo.