Nesta terça-feira, 2 de abril, às 17h, organizações de direito humanos de Campinas promovem um ato de repúdio ao golpe civil-militar de 1964. O ato acontecerá na Avenida Andrade Neves, esquina com Rua Sebastião de Souza, onde está situado o 1º DP (Distrito Policial), o qual na época da ditadura foi local de prisões ilegais e tortura.

(foto divulgaçaõ evento)

Exatamente nesta data, dia 02 de abril de 1964, o Congresso Nacional, por maioria, declarou vago o cargo de Presidente da República, à revelia do do então Presidente João Goulart, que estava em viagem dentro do território nacional. “Foi a quebra da legalidade sacramentando o movimento militar que vinha ocorrendo desde o dia 31 de Março, com tropas se sublevando e marchando para depor o Presidente Jango”, anotam.

De acordo com os organizadores, o Brasil vive hoje dias difíceis, e além do golpe de 2016 que depôs ilegalmente e inconstitucionalmente Dilma Rousseff, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, tem o desplante de determinar a realização de comemorações do golpe civil-militar de 1964 em todas as instalações militares.

“Não podemos assistir caladas/os a tais absurdos, e assim como fizemos em 2014, por ocasião dos 50 anos do golpe de 64, devemos manifestar publicamente nossa repúdio ao golpe de 1964 e sua reedição em 2016, à tortura e às execuções praticadas durante a ditadura e às que ainda acontecem hoje em dia, afirmando com toda nossa força: #DitaduraNuncaMais!”, anotam.

Os organizadores pedem que as pessoas vão de preto, e levem cartazes com dizeres de repúdio ao golpe de 1964 e ao de 2016.

O ato é organizado pelo Fórum Municipal de Defesa dos Direitos Humanos, Campinas e a Comissão Municipal da Verdade, Conselho Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de Campinas e Comissão Municipal da Verdade, Memória e Justiça de Campinas.

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