.Por Roberto Ravagnani.

Diz a lenda que o ano efetivamente começa depois da festa de Momo, pois bem a festa, que no meu entendimento e concepção não se comemora nada e não tem o menor sentido, enfim acabou e agora talvez possamos começar a retomar os trabalhos, planos e projetos para o ano de 2019.

(imagem: annca cc)

Portanto desejo um feliz ano novo e realizações positivas neste ano que torço para deslanchar como merecemos, em diversos aspectos, como o econômico, político, judiciário e social, que nossos desejos possam decolar.
Ano iniciado e quero continuar o que comecei desde a primeira semana deste ano, pelo menos no calendário, a de falar sobre engajamento social ou voluntariado se preferir.

Ano novo, vida nova, assunto requentado, mas importante, pois poucos são os veículos, como este que tem a preocupação de dar espaço ao assunto, que de requentado não tem nada, pois a todo momento surgem novas oportunidades, novos desafios para candidatos a voluntário e muitas ofertas de aprendizado. É assim que encaro as possibilidades existentes, grandes escolas para aprender coisas que as escolas tradicionais não nos ajudam a pensar, e não é culpa delas, é um sistema criado há muito tempo e que não mudou com o passar dos tempos e continua antiquado para abastecer um mundo ainda também antiquado, no voluntariado pelo menos.

O voluntariado como uma prática é pouco frequentado ainda de forma geral, poderia, eu arrisco dizer, deveria ser maior o engajamento, mas quantos de nós teve este assunto conversado e debatido em sala de aula?

Poucos ou quase nenhum, por isso ainda esta baixa participação, os que estão engajados hoje, foram na sua maioria expostos ao assunto nas suas práticas religiosas ou por familiares que se destacam como voluntários ou ainda por práticas conduzidas nas empresas, que tem aproximado as pessoas deste mundo do engajamento social com muita eficácia.

Isto posto, que tal começar a pensar no assunto requentado chamado voluntariado (engajamento social)? Vamos fazer este ano ser melhor do que os anteriores para nós e para aqueles que podemos ajudar de alguma forma? Vamos nos transformar em uma versão melhor de nós mesmos? Podemos mudar quase tudo, desde que tenhamos a coragem e a força para mudar a nós em primeiro lugar, a escola pode ajudar, mas a transformação é de cada um. Cada um se transformando, podemos pensar em tentar mudar o mundo. Vamos juntos, pois é mais gostoso ir em turma e mais fácil também.

Roberto Ravagnani é jornalista e consultor