Novas revelações, publicadas pelo jornal O Globo, mostram que o escândalo de corrupção envolvendo a família do presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro (PSL), atingiu a safra de R$ 7 milhões em três anos.

(fotomontagem: manchete O Globo e agência brasil)

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que as movimentações financeiras nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), são muito maiores do que o que foi divulgado em dezembro passado.

Segundo o Coaf, elas forma de R$ 7 milhões entre os anos de 2014 e 2017. A informação foi publicada pelo colunista Lauro Jardim na edição deste domingo, 20, do jornal O Globo. Antes se sabia que o ex-assessor do parlamentar havia movimentado R$ 1,2 milhão em transações suspeitas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

Além de Flávio Bolsonaro, pivô do escândalo, o esquema também envolve o seu pai, Jair Bolsonaro, que mantinha em seu gabinete a funcionária Nathália Queiroz, a filha de Fabrício Queiroz. Segundo as informações divulgadas até aqui, Nathália não trabalhava em Brasília, mas no rio em uma academia de ginástica e repassava seu salário para a conta de Fabrício Queiroz. Já a mulher de Bolsonaro, Michelle, recebeu cheques do próprio Fabrício no valor de R$ 40 mil. (Veja mais neste Link)