A pastora Damares Alves, futura ministra do presidente eleito Jair Bolsonaro e ex-assessora do senador Magno Malta, fundou a Organização Não Governamental Atini, que é alvo de acusações do Ministério Público e de indigenistas.

(imagem ilustrativa: Comisión Interamericana de Derechos Humanos cc )

Segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, em 2016, a Polícia Federal pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai) informações sobre supostos casos “de exploração sexual e tráfico de índios”. No despacho estaria a ONG de Damares e outras duas. O processo envolvendo as organização criada por Damares está em andamento. A ONG é acusada de tráfico e sequestro de crianças e incitação ao ódio contra indígenas.

A futura ministra de Bolsonaro deixou a ONG em 2015 e passou a atuar no gabinete de Magno Malta.

Segundo a acusação,  a ONG teria usado um falso apelo humanitário – que é a morte de crianças indígenas – para prover tráfico e exploração sexual, informa matéria de Carol Scorce da Carta Capital.

Segundo a reportagem da folha, uma indígena de 16 anos da etnia sateré-mawé foi levada pela tio materno e sua esposa para uma chácara da Atinis em 2010, e ali engravidou de um índio de outra tribo, e a criança foi posta para adoção.

Tanto a ONG quando a assessoria de futura ministra não retornaram aos pedidos de resposta das acusações mencionadas, diz a reportagem.