.Por Cibele Buoro.
A primeira delas é conquistar os votos de perfis progressistas que no primeiro turno optaram por Marina, Ciro e Boulos. “Nossa segunda frente é conversar com as classes populares que se abstiveram e podem votar em Haddad”. A terceira estratégia consiste em manter diálogos com eleitores que, ludibriados por fake news, votaram em Bolsonaro. “Esse é um caso que pode virar voto. A eleição no primeiro turno foi contaminada por mentiras, por isso acreditamos que podemos virar o jogo”, afirma Simões.
O petista reconhece que a disputa está acirrada e que será preciso muito debate nas redes e nas ruas com a proposta de esclarecer a população sobre as falsas informações que circulam no whatsApp. Fazem parte da estratégia denunciar ao Tribunal Superior Eleitoral as fake news contra Fernando Haddad, o diálogo com as vítimas das informações falsas e a criação de um canal para recebimento das denúncias.
Segundo Simões, haverá reforço de um comitê sindical, ainda a ser formado. No primeiro turno apenas Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) apoiaram Haddad. Para o segundo turno são aguardados os apoios da Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores – UGT, Nova Central Sindical, Intersindical, entidades que estiveram ao lado de Ciro Gomes.
Outras ações com foco na virada dos votos serão os bandeiraços todos os dias em pontos diferentes nas cidades da Região Metropolitana de Campinas, além de plenárias, caminhadas em bairros, como as que ocorrerão no último final de semana no Oziel, Ouro Verde e centro.
Quem quiser somar esforços pode procurar pelos diretórios municipais dos partidos que compõem a Frente Ampla suprapartidária para obter material de campanha de Fernando Haddad e se informar sobre as ações, debates, plenárias e reuniões que acontecerão nas duas últimas semanas, até o segundo turno, em 28 de outubro.