Diante de um risco de o Brasil entrar em uma Ditadura Bolsonariana,  mobilização tenta uma mudança radical ainda no final deste primeiro turno.

Um abaixo-assinado no site change.org  pede aos candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (REDE) apoiem o candidato Ciro Gomes (PDT).

Seria uma medida extraordinária para um situação extraordinária, segundo o texto. Uma união na reta final da campanha contra a polarização entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que segundo as últimas pesquisas, estariam no segundo turno.

“Tempos extraordinários demandam medidas extraordinárias. Hoje, o Brasil caminha para um cenário de segundo turno no qual ninguém sairá vencedor. No momento de crise em que vivemos, não podemos arriscar ter o Brasil refém de governos que irão ampliar ainda mais a divisão e polarização do país”, afirma o manifesto”

O abaixo-assinado critica a corrupção dos governos petistas e posições de Bolsonaro que, segundo o manifesto, “ameaçam diretamente a já fragilizada democracia brasileira”.  O manifesto apela para unificação das chapas de Alckmin, Marina e Ciro. “Por isso, fazemos um apelo para que os senhores e a senhora unifiquem os seus votos em uma única candidatura, sinalizando aos seus eleitores que votem no candidato escolhido. Pela conjuntura atual, sugerimos que esse candidato seja Ciro Gomes (PDT), o candidato dentre vocês que está mais bem colocado na pesquisa, conta com menor rejeição e ganha tanto de Bolsonaro quanto Haddad com folga. Em troca, pedimos que Ciro incorpore pontos das propostas de Marina Silva (REDE) e Geraldo Alckmin (PSDB), garantindo também que ambos partidos tenham uma posição de destaque em seu governo. No entanto, entendemos que, mais importante do que quem será o candidato, é a união dos senhores e da senhora na reta final das eleições”, afirma os autores do abaixo-assinado.

Alckmin resiste ao acordo até o momento. Mas a reportagem do Uol indica que o manifesto pode ter saído de dentro do tucanato. Ele seria semelhante a uma carta publicada recentemente por Fernando Henrique Cardoso, na qual criticava a “marcha da insensatez”.