A partir do dia 4 de maio, o Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas recebe a exposição “Eu – Josephine” que tem como ponto de partida o invento de J. Cochrane – uma estadunidense que, em 1870, morou numa mansão recheada de porcelanas chinesas. Impossibilitada de lavar todas as peças sozinha, inventou a máquina de lavar louças.

Compulsão, criatividade, individualismo, determinação e perfeccionismo são algumas das características em comum entre Josephine Cochrane e Ana Clara Joly, artista plástica e idealizadora do projeto.

A mostra fala da experiência de um corpo que se perde entre seus próprios desejos e lentamente cresce diante dos fragmentos de forma compulsiva precisando lidar com os excessos, se reinventando a cada desafio.

“Sou pedaço e sou inteira. Sou eu e sou o mundo. Cuido dos meus fragmentos para ser eu toda. Cuido do meu todo para engrenar no mundo sendo peça chave. Me abro, viro, fecho, torço. Me reinvento a cada instante pra poder existir plenamente”, diz a artista sobre seu processo criativo.

A exposição reúne fotos e objetos e conta com performance de abertura no dia 4 de maio, às 19h. No encerramento da exposição, dia 29 de maio, às 19h, a artista participa de uma conversa com o público. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Exposição “Eu – Josephine”, de Ana Clara Joly

Onde: Museu da Imagem e do Som (Rua Regente Feijó, 859 – Centro. Campinas)
Quando: de 4 a 29 de maio. Terça a sexta, das 10 às 20h; sábados, das 10 às 16h.
Entrada gratuita