Em São Paulo – Depois de circular com “Cansei de ser sereia” pelas quatro zonas regionais da cidade de São Paulo, a Cia Perversos Polimorfos, dirigida por Ricardo Gali, encerra a turnê do espetáculo nos dias 2 e 3 de maio (quarta e quinta), às 19h, no Centro de Referência da Dança de São Paulo.

Criado em 2017, “Cansei de ser Sereia” parte do estudo do ser mitológico sereia para metaforizar questões em torno das transformações corporais e suas adequações e inadequações sociais.

A canção ‘Spectrum’, da banda Florence and the Machine, mixada pelo Dj Calvin Harris, é base para a criação; os intérpretes Carolina Canteli, Danielli Mendes, Gabriel Tolgyesi e Ricardo Gali partem das imagens oferecidas pelo videoclipe da música para criar uma estrutura dramatúrgica de corporeidade cinematográfica.

As apresentações de “Cansei de ser Sereia” fazem parte de projeto contemplado pelo Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo (23º edital).

Dirigida por Ricardo Gali, a Cia. Perversos Polimorfos surgiu com a proposta de reunir artistas /colaboradores para promover um ambiente indisciplinar que propicie discussões e práticas a respeito das artes cênicas contemporâneas e sua interface com outras áreas de conhecimento.

Ao primeiro espetáculo “Proto-Hamletmaschine”, inspirado no texto de Heiner Müller, criado em 2007, seguiram a encenação de “Phaedra’s Love”, de Sarah Kane, e os ‘Ensaios Perversos – Sexta dos Perversos’, um lounge cultural, com o objetivo de proporcionar meios de difusão, discussão e circulação de dramaturgia e performance contemporânea (2008); “Bansky Bang”, com apoio do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna (2009-10); “ÂNSIA”, realizado em parceria com o projeto “Fora do Palco – Site Specic”, do Sesc Pinheiros (2011), indicado ao 7º Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura, como melhor espetáculo nacional de dança do ano; “Imagem-nua e outros contos” (2012), contemplado na 13ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo; em 2014, realizou intensa circulação dos espetáculos “Imagem- nua e outros contos” e “Ânsia”, também dentro de projeto contemplado pelo Programa de Fomento à Dança.

Nesse ano, estreou ainda o espetáculo “Bolero”, com apresentações em São Paulo, Medellin e Paris; em 2016, dentro do projeto “Retrovisor’, novamente apoiada pelo 19º Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança, a Cia. realizou circulação do espetáculo “Movimento para um homem só”, a segunda edição do evento ‘Ensaios Perversos’ e criação de “Shine”, espetáculo que estreou na Casa do Povo, em 2017, poucos meses antes da estréia de “Cansei de ser Sereia”.

A entrada é gratuita. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Ficha Técnica
Concepção, Direção e Figurino: Ricardo Gali
Interpretação: Carolina Canteli, Danielli Mendes, Gabriel Tolgyesi e Ricardo Gali
Trilha Sonora: Ricardo Vincenzo
Operação de Som: Rafael Limongelli
Desenho de luz: Aline Santini
Operação de Luz: Clara Caramez
Gestão de Produção: José Renato Fonseca de Almeida – CAIS Produção Cultural
Assistente de Produção: Rafael Limongelli

“Cansei de ser Sereia”, Cia Perversos Polimorfos
2 e 3/5 (quarta e quinta), às 19h
Centro de Referência da Dança de São Paulo
Baixos do Viaduto do Chá, s/nº, São Paulo – SP
(ao lado do Theatro Municipal – próximo às estações
Anhangabau, São Bento e República do Metro)
Telefone: (11) 3214-3249
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 60 minutos