O subemprego (ou o emprego precarizado pelo trabalho intermitente) gerou 3.067 vagas no mercado no mẽs de novembro, primeiro mês da Reforma Trabalhista, aprovada pelo governo Temer (MDB), PSDB e partidos evangélicos.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo governo Temer. A maioria das contratações de (92%) dos subempregados ocorreu no comércio, o equivalente a 2.822. Entre as ocupações, o de assistente de vendas representa a maior parte (90%).

Com a reforma trabalhista, o governo vai contabilizar como vaga de emprego os contratos como trabalho intermitente. No trabalho intermitente, o trabalhador poderá receber, por exemplo, R$ 150,00 por mês e mesmo assim ser contabilizado como um trabalhador empregado. O sistema tende a ser aviltante, veja.

Após 7 meses com saldo positivo no emprego, a reforma trabalhista derrubou a trajetória de crescimento no número de empregos. Em novembro, o Brasil fechou 12.292 vagas de trabalho com carteira assinada, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (27). Se forem excluídos os subempregos, o número salta para mais de 15 mil vagas fechadas. São Paulo foi responsável pelo fechamento de cerca de 10 mil vagas. A aposta é que o subemprego cresça nos próximos meses, gerando saldos positivos no cadastro de empregos.