O depoimento do professor Aury Celso Lima Lopes Junior, titular do programa de pós-graduação em Ciências Criminais na PUC-RS, em  audiência realizada no dia 21/11/2017, na Câmara dos Deputados, enumera uma série de ilegalidades explícitas cometidas pelo Ministério Público na Operação Lava Jato.

Veja a fala do professor de Direito, principalmente a partir do minuto 6. São muitas ilegalidades. Pro exemplo, progressões de penas e, inacreditável, o acordo do delator Alberto Yousseff diz expressamente que filhas do criminoso poderia se beneficiar e utilizar os bens produto de crime.

“Olha essa cláusula do acordo do Alberto Yousseff, olha que fantástico, permissão de utilização pelas filhas do colaborador de bens declaradamente produto de crime. Produto de crime tem que ser sequestrado”, afirma Aury Celso, a partir do estudo de professor.

Num outro acordo de delação, diz Aury, há outra cláusula fantástica. “O colaborador se obriga a não frequentar casas de jogos e prostituição. Isso não tem nenhuma relação com crime econômico. É uma cláusula moral, feita ao bel critério do moralista de plantão. Isso aqui não está na lei”, afirma.

O que se pede é legalidade. Para ele, o Ministério Público está legislando e fazendo acordo contra a lei. Ele repetiu várias vezes. “É absolutamente ilegal”.

Veja vídeo publicado pelo O Cafezinho: