O governo Michel Temer/PSDB cancelou a construção de várias Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), contratadas ainda durante o governo de Dilma Rousseff (PT), por falta de cumprimento dos prazos estabelecidos para construção e reforma. Entre as UPAs canceladas na RMC estão uma em Campinas, duas em Paulínia e uma em Nova Odessa.

As prefeituras haviam proposto a construção das unidades, mas não atenderam as exigências do acordo, segundo o Ministério da Saúde. A decisão foi tomada em portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 27 de dezembro de 2016. O governo poderia ter dado novos prazos para as prefeituras.

A portaria 2.941/2016, do Ministério da Saúde, cancela a transferência de R$ 4 milhões para Campinas por descumprimento de prazo de construção/ampliação. O Vereador Pedro Tourinho (PT) fez um requerimento para a prefeitura, pedindo explicações sobre o cancelamento.

Esta não foi a primeira vez que a gestão do prefeito Jonas Donizette (PSB) perdeu verbas destinadas à saúde. No final de 2015, 28 unidades perderam dinheiro para reformas/manutenção/construção por falta de projetos. No total, mais de R$ 1 milhão deixou de ser enviado para Campinas.

Além disso, em novembro do ano passado, a UPA Centro foi fechada. A unidade funcionava 24 horas e realizava cerca de 400 atendimentos por dia, entre urgências, emergências, além de também acolher pessoas que buscam informações.

Paulínia deixou de receber R$ 4,4 milhões referentes a construção/ampliação de duas UPAs e Nova Odessa deixará de receber R$ 2,2 milhões referente a uma UPA. Todas as cidades terão de devolver os recursos já recebidos.