luiz granzotto antaO casal de antas do Bosque dos Jequitibás, em Campinas, procriou. A anta Madalena, que há três anos veio de São Carlos, deu à luz sua primeira cria, uma fêmea que nasceu no dia 19 de abril e agora pode ser vista pelos visitantes. Atualmente a anta é classificada como “vulnerável à extinção” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais)”

A bióloga do Bosque, Larissa Merighi, explica que todas as antas que habitam os zoológicos, atualmente, são de cativeiro, e que nenhuma é retirada da natureza. “Os zoológicos assumiram papel importante na preservação de animais que entraram em risco de extinção”, diz Larissa.

A anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre brasileiro. Herbívoras e de hábitos noturnos, as antas são conhecidas popularmente como “jardineiras das florestas” em função do seu papel de dispersor de sementes. Segundo a bióloga, é uma função importante, que mantém as áreas de florestas e cerrado onde vivem esses animais.

Larissa explica que a destruição do habitat natural das antas e a caça ilegal, somadas a uma longa gestação de mais de 365 dias, levaram a espécie a integrar a Lista Vermelha de Animais Ameaçados, da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), na categoria de “vulnerável à extinção”. (Carta Campinas com informações de divulgação)