raquel-muniz-16-03-2016-1A deputada federal Raque Muniz (PSD), mas já foi do PSC, deu um voto que simbolizou toda a votação do SIM que aprovou a admissibilidade do impeachment.

A maioria dos discursos em defesa da vida privada (pais, filhos e netos) e vida espiritual (Deus, igreja, etc) para julgar a res pública, a coisa pública, dentro de um estado laico.

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Ontem a deputada Raquel Muniz (PSD-MG) dedicou seu voto pelo impeachment a seu marido, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz. Pois bem, na manhã de hoje o prefeito foi preso por corrupção pela Polícia Federal, em Brasília, de onde será levado ainda hoje para aquela cidade do Norte de Minas.

Às 14h a Polícia Federal vai conceder entrevista coletiva em Montes Claros para falar sobre a operação “Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde” e ainda hoje deve cumprir quatro mandados de busca e apreensão na prefeitura, secretaria de Saúde e na casa dos envolvidos.

“Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-­251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”, anunciou ontem a deputada.

Segundo a PF, os acusados usaram de meios fraudulentos para tentar inviabilizar o funcionamento dos hospitais Universitário Clemente Faria, Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dilson Godinho, em Montes Claros.

Eles pretendiam favorecer o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira. Segundo a PF, a última instituição pertence ao prefeito, seus familiares e respectivo grupo econômico.

O prefeito e a Secretária de Saúde devem responder pelos crimes de falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato. (Com informações do Jornalistas Livres)

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