wikipedia e ag brasilUma reportagem da revista Época, do grupo Globo, mostrou inadvertidamente que os Estados Unidos estão ajudando Operação Lava Jato, ao menos dando subsídios de investigação.

A reportagem tenta criminalizar uma possível viagem do ex-presidente Lula para criar empregos no Brasil e ampliar internacionalmente o alcance da empreiteira Odebrecht.

A informação da ação dos EUA na Lava Jato está na reportagem “PF acha prova de que Lula, presidente, atendeu a pedido de lobista da Odebrecht”. O texto diz que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos recuperou dados da caixa de emails de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht, que foram entregues à força-tarefa brasileira:

“A caixa de e-mails de Alexandrino havia sido apagada, mas foi recuperada graças a uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, motivada pela Lava Jato. Os dados foram enviados à PF no início de março. “O e-mail supra aponta indícios de que Luiz Inácio Lula da Silva era incentivado a atender compromissos de interesse do Grupo Odebrecht ainda quando ocupava a cadeira de presidente”, diz o relatório da polícia enviado ao juiz Sergio Moro e obtido por ÉPOCA. O texto curto constitui um novo elemento na investigação sobre a suspeita de que Lula fez tráfico de influência para a Odebrecht – não só após deixar o cargo, mas desde que era presidente da República.”

A reportagem mostra a relação entre a investigação do juiz Sérgio Moro e dos promotores do Paraná, conhecida como República do Paraná, com o governo dos Estados Unidos. Sérgio Moro já foi classificado por publicação norte-americana como um nerd treinado nos Estados Unidos.

Há também nos EUA processos judiciais milionários contra a Petrobras, que poderão enfraquecê-la e levar milhões de dólares da petroleira brasileira para especuladores de fundos norte-americanos, chamados de abutres.

“Desde o início da Operação Lava Jato, o setor de engenharia brasileiro praticamente quebrou. A Odebrecht, sozinha, demitiu 70 mil funcionários e pode reestruturar dívidas de R$ 100 bilhões. Além disso, foram paralisados projetos estratégicos como a construção dos submarinos nucleares, a cargo da Odebrecht e do grupo francês DCNS, que visam patrulhar a fronteira marítima do Brasil, onde estão as reservas do pré-sal. Outra possível consequência da operação é abertura do pré-sal à exploração de grupos estrangeiros”, anotou reportagem do 247. (Veja Texto Integral)