Com o novo equipamento, a Prefeitura reduzirá em 50% os custos com tratamento dos materiais perigosos descartados por hospitais e clínicas médicas.
Durante a inauguração da UTRSS, Haddad informou que já encaminhou Projeto de Lei para a Câmara Municipal, solicitando a redução dos impostos para coleta de resíduos em consultórios médicos e hospitais. Vale lembrar que muitos médicos e CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) declaram guerra ao partido político após a implantação do programa Mais Médicos, feito pelo governo federal.
Haddad explica que, como o município não contava com uma UTRSS, todo o lixo da saúde era levado para ser tratado na cidade de Mauá, com custo de R$ 1,40 por quilo. “Agora vamos pagar R$ 0,70 por quilo, o que vai permitir baixar a taxa de resíduos para os profissionais de saúde”, anunciou o prefeito.
Instalada em uma área de 2.811,36 metros quadrados, a primeira UTRSS de São Paulo foi construída pela EcoUrbis, com investimento de R$ 39,7 milhões. O local tem capacidade para tratar por dia cerca de 40 toneladas de resíduos. “Aqui esses resíduos serão descontaminados e triturados em equipamentos nacionais, mas com uma das tecnologias mais modernas do mundo”, destacou Simão Pedro, Secretário Municipal de Serviços.
A UTRSS está equipada com cinco autoclaves e máquinas para dar vazão aos subsistemas de exaustão e tratamento das missões atmosféricas. Todo o processo de esterilização do lixo da saúde será controlado por sistema informatizado, com registro de todas as etapas do trabalho. O volume de resíduos deverá cair cerca de 70%, o que contribuirá para reduzir o descarte em aterros sanitários. A obra é realização da Secretaria de Serviços, por meio da Autoridade Municipal Limpeza Urbana (Amlurb), em parceria com a EcoUrbis, responsável pela coleta de lixo das zonas sul e sudeste. (Carta Campinas com informações de divulgação)