agencia brasilUma coisa é certa. Se os conservadores fizerem novos protestos, eles não vestirão mais a camiseta da CBF (Confederação Brasileira de Desportos) e talvez menos cores verde e amarela.

Depois da prisão na Europa do presidente da CBF, José Maria Marin, o maior mico do ano foi ter protestado contra a corrupção com a camiseta da CBF, entidade atolada até o pescoço em corrupção.

Protestar com a camiseta da CBF é o mesmo que protestar a favor da corrupção.

Imagina como se sente honesto e honrado um sujeito com a camiseta da CBF, sendo que a polícia da Suíça prendeu sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique.

Entre os presos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.

Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em “um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol”.

O Ministério Público da Confederação Helvética instaurou nesta quarta-feira (26) um processo penal contra os dirigentes para apurar as suspeitas de pagamento de suborno na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo: Rússia, em 2018, e Catar, em 2022.

Um mandado de busca também é executado na sede da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), em Miami, na Flórida. Os detidos deverão ser extraditados para os Estados Unidos.

As prisões ocorrem dois dias antes da eleição do novo presidente da Fifa, marcada para sexta-feira (29). O atual presidente Joseph Blatter está no comando da entidade desde 1998. A revelação da investigação pode afetar a reeleição de Blatter. Seu principal adversário na disputa é o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que promete “limpar” a entidade caso seja eleito. (Com informações da Agência Brasil)