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Falta de segurança afasta campineiro de Parque inaugurado há cinco meses

Parque Luciano do Valle, na Vila União

Inaugurado pela Prefeitura de Campinas há cinco meses, o Parque Municipal Luciano do Valle (Vila União), que tem 87 mil metros quadrados, não tem recebido o público esperado pela Prefeitura, que anunciou na época que seriam beneficiadas 80 mil pessoas.

O motivo é a concentração de grupos de jovens nos finais de semana que segundo os moradores consomem álcool e mantém o som alto, além de fazer manobras arriscadas com veículos. O parque também não tem base da Guarda Municipal (GM).

Por este motivo, um grupo de moradores do bairro se reuniu com representantes do gabinete do prefeito Jonas Donizette (PSB), da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) e das secretarias municipais de Segurança, Serviços Públicos e Esportes, em encontro promovido pelo vereador Carlão do PT, no Parque, quinta (11/12). Também participaram membros do Conselho de Saúde local. Representantes da Polícia Militar e da Secretaria de Cultura da cidade também foram convidados.

Durante a reunião, alguns moradores relataram que o parque era mais seguro antes da revitalização, devido à ausência da Guarda Municipal no local. Eles reivindicam a instalação de uma base permanente da GM no Parque, conforme prometido pelo prefeito na inauguração, para coibir os excessos de parte dos usuários; a criação de um Conselho Gestor do Parque (com participação de moradores) e a realização de atividades esportivas e culturais no local. “Dessa maneira, poderemos atrair e integrar a comunidade. Não vamos abandonar este espaço. O Parque é do povo!”, disse Carlão.

Ele acredita que o Conselho poderia colaborar para que a administração do parque fosse mais democrática e transparente. Além da insegurança, os moradores também reivindicam algumas melhorias, como a instalação de um bicicletário. Segundo o vereador, na reunião, os representantes da Prefeitura disseram que a maior dificuldade para atender as demandas da comunidade em relação ao Parque se deve à falta de funcionários. “Ficaram de fazer uma reunião entre eles para elaborar um plano, que será apresentado para a comunidade”, contou.

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