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Unicamp promove seminário sobre os 50 anos do Golpe Militar no Brasil

O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp promove, em parceria com o Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História, o seminário 50 anos do Golpe Civil-Militar de 1964 – Revisitando questões e debates. O evento, que acontece nos dias 11 e 12 de março no Auditório I do próprio IFCH, abordará os detalhes do ato que deu início ao período de 21 anos de  Ditadura Militar no Brasil.

Aberto à participação de toda a comunidade universitária, o seminário organizado pelos professores Margareth Rago e José Alves de Freitas Neto, reunirá pesquisadores jovens e consagrados, que refletirão sobre temas como memória, trauma, gênero, espaços, transições e sociedade.

No dia 31 de março completam-se 50 anos do golpe que deu origem à Ditadura Militar Brasileira

O seminário surge como um primeiro passo para a construção na Unicamp de um espaço de discussão sobre a ditadura civil-militar no Brasil e também sobre outras experiências autoritárias em países da América Latina.

Cinco mesas-redondas, com a participação de representantes de diversas universidades e instituições do país, serão realizadas nos dois dias do evento com uma série de debates sobre um regime político que, apesar de formalmente encerrado há quase 30 anos, ainda tem várias questões em aberto.

No encerramento do primeiro dia de atividades vai ser exibido o documentário Verdade 12.528, dirigido por Paula Sacchetta e Peu Robles, que traz depoimentos de parentes das vítimas fatais do regime e de desaparecidos políticos e aborda também a expectativa dessas pessoas com relação à Comissão Nacional da Verdade, criada em 2012 para averiguar as grandes violações aos Direitos Humanos ocorridas entre as décadas de 1940 e 1980.

A exibição será seguida de debate e a mediação será feita pelos doutorandos Marcos Tolentino e Pâmela Resende, que também colaboraram com a organização do evento. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Programação do Seminário 

9h30 – Cerimônia de abertura

MESA 1

10h – Agentes sociais, dilemas e silêncios em torno do passado ditatorial.

Coordenação: Marcelo Ridenti (Departamento de Sociologia – Unicamp).

Expositores: Anderson da Silva Almeida (Doutorando UFF), Denise Rollemberg (Departamento de História – UFF), Jean Rodrigues Sales (Departamento de História – UFRRJ).

MESA 2

14h – Tempos passados e reinvenções presentes: sobre transição, traumas e verdades.

Coordenação: Alvaro Bianchi (A confirmar; Departamento de Ciência Política – Unicamp)

Expositores: Edson Luís de Almeida Teles (Departamento de Filosofia Política – UNIFESP; Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos), Márcio Seligmann-Silva (Departamento de Teoria Literária – Unicamp), Pâmela Resende (Doutoranda USP; Comissão Nacional da Verdade).

MESA 3

16h – A patrimonialização de espaços de memória da ditadura civil-militar brasileira

Coordenação: Silvana Rubino (Departamento de História – Unicamp)

Expositores: Deborah Neves (Mestranda USP; Condephaat); Katia Neves (A confirmar; Memorial da Resistência)

19h00 – Atividade Cultural

Exibição do filme “Verdade 12.528” (Brasil, 2013, Direção: Paula Sacchetta e Peu Robles) seguido de debate com os diretores.

Mediação: Marcos Tolentino e Pâmela Resende.

Quarta-feira 12/03

MESA 4

9h30 – As ditaduras civis-militares do Cone Sul em perspectiva

Coordenação: José Alves de Freitas Neto (Departamento de História – Unicamp).

Expositores: Caroline Silveira Bauer (Departamento de História – UFPel), Marcos Tolentino (Doutorando Unicamp), Samantha Viz Quadrat (Departamento de História – UFF).

MESA 5

14h – Mulheres e Ditaduras

Coordenação: Margareth Rago (Departamento de História – Unicamp)

Expositoras: Adriana Friszman (Faculdade de Ciências Médicas – Unicamp), Criméia de Almeida (Comissão de Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos), Maria Amélia Almeida Teles (União de Mulheres de São Paulo; Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”), Maria Lygia Quartim de Moraes (Departamento de Sociologia – Unicamp; Comissão da Verdade e Memória “Octavio Ianni”).

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