Os círculos representam os pontos nos quais os animais teriam sido achados: à esquerda, acima, estaria a cabeça de um leão; abaixo dele, a de um macaco. À direita da Gioconda, um búfalo.

As novas suposições em torno daMona Lisa vêm de um pintor e designer gráfico americano que diz ter encontrado uma série de animais escondidos na pintura. Os achados seriam fruto de observação em ângulos diferentes aliadas a textos do próprio Leonardo da Vinci.

Segundo os estudos de Ron Piccirillo é possível enxergar um leão, um búfalo, um macaco e uma serpente ou crocodilo na tela. A observação dos animais em ângulo de 45° – como teria sido recomendado em texto pelo próprio Da Vinci como sendo a forma adequada de olhar uma obra de arte – aliada a outros escritos do pintor permitiriam dizer que o quadro pintado em 1519 seria uma espécie de representação da inveja.

Isso porque Da Vinci disse em escritos aleatórios, não necessariamente relacionados ao quadro, que para retratar a inveja um artista deveria fazer uso de alguns elementos nas suas obras como “lhe dar uma pele de leopardo, porque essa criatura mata o leão de inveja” (daí a existência do leão), ou expô-la de modo que seu coração seja comido por uma serpente (daí a existência da serpente/crocodilo).

Da mesma forma, as sombras ao redor do nariz e olhos que, segundo alguns, se parecem com uma palmeira, teriam relação a outro trecho em que Da Vinci diz que a inveja deveria estar ferida nos olhos com um ramo de palmeira ou oliveira, “mostrando que ela odeia a verdade”.

O fato é que as imagens dos animais vistas pelo estudioso americano são um tanto borradas e podem estar abertas a qualquer tipo de interpretação. Aliás, a Monalisa, como um todo, é cheia de imagens esfumaçadas, que são e não são ao mesmo tempo. Por isso, as especulações em torno da obra parecem quase intermináveis e são justamente essas intermináveis especulações e esses renovados mistérios que fazem deste quadro e de sua mulher, os mais famosos do mundo.

Vi no Blog do Nassif (notícia originalmente escrita por Paula Rothman, do INFO Online).