Visivelmente constrangido, Luís Roberto Barroso diz que não gostaria de estar na situação em que estava no início da sessão.

Depois saiu em defesa da Ficha Limpa. “Diz que a lei da Filha Limpa não foi um golpe”, fazendo de certa forma uma alusão a situação do golpe judicial, com a condenação sem provas do ex-presidente Lula.

Disse que o julgamento antecipado, antes do horário eleitoral gratuito  e sem alegações finais, não há prejuízo às partes (tanto aos que pedem a impugnação da candidatura Lula quanto ao ex-presidente).

Para afastar a inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa, cabe recurso ao órgão competente (no caso, Superior Tribunal de Justiça), alegou.

Depois passou a analisar a decisão do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, que concedeu medida cautelar em defesa da candidatura Lula. Barroso negou acatar Comitê de Direitos Humanos. E prossegue no sentido de vetar o ex-presidente Lula.

Barroso rechaça a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU com a Lei da Ficha Limpa, fundamentando nas decisões de Sérgio Moro (primeira instância) e TRF-4 (segunda instância). O veto ainda está em andamento.