Em São Paulo – Até o dia 27 de maio, o Sesc Pompeia recebe o espetáculo “Fedra”, com o Club Noir. Fedra é o mito da insurreição feminina contra o poder e as regras sociais.

Inspirado pela obra de Eurípedes, escrita na Grécia antiga, Racine compõe sua tragédia, aqui adaptada e dirigida por Roberto Alvim, do Club Noir. Nessa narrativa, Fedra (interpretada por Juliana Galdino, vencedora do Prêmio Shell de melhor atriz por “Medéia”) é casada com o rei Teseu. Ela se apaixona por Hipólito, filho de seu marido. Quando Teseu é declarado morto na guerra, Fedra cria coragem e declara seu amor por seu enteado. Mas Teseu retorna e, ao descobrir a paixão incestuosa de sua esposa por seu filho, precipita uma série de eventos que conduzem o reino à catástrofe.

Obra suprema do espírito humano, Fedra é a tragédia que brota do medo mais terrível: o de se apaixonar por aquilo que a sociedade, com sua leis e regras, não permite. A peça propõe uma discussão sobre a sexualidade feminina e sua dissonância em relação aos papéis sociais de mãe, esposa, cidadã…

O texto de Jean Racine, escrito na França em 1677, imortalizou-se na história do teatro, tendo sido encenado por alguns dos maiores diretores contemporâneos. A grande montagem brasileira foi realizada por Augusto Boal e protagonizada por Fernanda Montenegro em 1986.

Os ingressos para a apresentação variam de R$ 9 a R$ 30 e podem ser adquiridos nas Unidades ou pelo Portal do Sesc. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Local: Teatro

Ficha técnica:
Texto Original: Jean Racine
Tradução, adaptação e direção: Roberto Alvim
Elenco: Juliana Galdino, Caio D’Aguilar, Luis Fernando Pasquarelli, Christian Malheiros, Nathalia Manocchio, Luiz Otávio Vizzon e Victoria Reis
Cenografia e iluminação: Roberto Alvim
Trilha sonora original: LP Daniel
Figurinos: Anne Cerutti
Cenotécnico: Fernando Bretas
Designer: Luciano Angelotti
Fotos e vídeo: Edson Kumasaka
Assistentes de direção: Dug Monteiro e Bárbara Toledo
Produção: Dani Angelotti