.Por Eduardo de Paula Barreto.
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Na boleia do caminhão
Seguem acomodados
Os sonhos de uma Nação
Que são bloqueados
Pelo Governo corrupto
Ilegítimo e fajuto
Que finge nobre postura
Enquanto sacrifica
A população que fica
Na estrada da amargura.
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Não há combustível nos postos
Nem alimento nos balcões
Não há sorriso nos rostos
Nem fé nas instituições
Que parecem existir
Somente para oprimir
E tornar o povo refém
Povo que ao ficar unido
Acaba descobrindo
O grande poder que tem.
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Como pode uma Nação gigantesca
Se sujeitar a poucos opressores?
Somos condutores da carreta
Que nos levará a dias melhores
Se entendermos que é preciso
Fazermos algum sacrifício
E sermos um grupo indivisível
Que luta sem medo de ninguém
Na batalha que vai além
Do preço do óleo diesel.
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