“Zabriskie Point”

No mês de setembro, a Mostra Cinema e Reflexão, que acontece no Instituto CPFL, apresenta o ciclo “Música”, com curadoria do músico Livio Tragtenberg.

A abertura da Mostra acontece no dia 13 de setembro, quarta-feira, às 19h, e traz o filme “Zabriskie Point”, de Michelangelo Antonioni, que retrata a pulsante contracultura norte-americana da década de 1960 a partir do relacionamento de Daria e Mark que se conhecem no deserto. A trilha sonora possui canções de Pink Floyd, Jerry Garcia, the Youngbloods, the Kaleidoscope, Grateful Dead, Rolling Stones e Roy Orbinson.

A Sessão do Realizador acontece no dia 14 de setembro com a exibição de “Como Nossos Pais”, novo filme da diretora Laís Bodanzky que estará presente na exibição.

Outros destaques da programação são “Dançando no Escuro”, de Lars Von Trier, que será exibido no dia 21 de setembro, e a Sessão Debate com a exibição de “Cidade Oculta”, de Chico Botelho e presença do músico Arrigo Barnabé e do curador Livio Tragtenberg.

As exibições acontecem na Sala Umuarama, no Instituto CPFL que fica na Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, Chácara Primavera, Campinas. A entrada é gratuita, 1 hora antes de cada sessão, por ordem de chegada. Mais informações pelo SITE.

Veja abaixo mais detalhes da programação completa do ciclo:

13/09 | qua | 19h
Zabriskie Point, de Michelangelo Antonioni | Zabriskie Point, EUA, 1970, 113 min, 18 anos

Com Daria Halprin, Mark Frechette e Rod Taylor. A pulsante contracultura norte-americana da década de 1960 a partir do relacionamento de Daria e Mark, que se conhecem no deserto. Ela é uma estudante de antropologia, ele abandonou a sala de aula e é procurado pela polícia suspeito de ter assassinado um policial em um protesto estudantil. A trilha sonora possui canções de Pink Floyd, Jerry Garcia, The Youngbloods, The Kaleidoscope, Grateful Dead, Rolling Stones e Roy Orbinson. Vencedor do prêmio de melhor direção nos prêmios Golden Goblets (Itália).

14/09 | qui | 19h
Sessão do Realizador com presença com da diretora Laís Bodanzky:

“Como Nossos Pais”

Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky | Brasil, 2017, 102 min, 12 anos

Com Maria Ribeiro, Clarisse Abujamra, Paulo Vilhena, Felipe Rocha, Jorge Mautner, Herson Capri e Sophia Valverde. Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 1970 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma super-mulher sem falhas nem vontades próprias. Selecionado para a seção Panorama do Festival de Berlim.

20/09 | qua | 19h
Uma Noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil | Brasil, 2010, 85 min, livre.

Documentário sobre a final do 3º Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, em 21 de outubro de 1967. Entre os candidatos aos principais prêmios figuravam Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Mutantes, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo, protagonista da célebre quebra da viola no palco. Com imagens de arquivo e apresentações de músicas hoje clássicas, o filme registra o momento do tropicalismo, os rachas artísticos e políticos na época da ditadura civil-militar brasileira e a consagração de nomes que se tornaram ídolos.

21/09 | qui | 19h
Dançando no escuro, de Lars Von Trier | Danser i Mørket,Dinamarca/Suécia/França/Noruega/Holanda/Finlândia/Reino Unido/EUA/Alemanha, 2000, 140 min, 14 anos.

“Dançando no escuro”

Com Björk, Catherine Deneuve, Vladjca Kostic, David Morse, Peter Stormare, Joel Grey e Jean-Marc Barr. Uma mãe solteira tcheca tem uma doença hereditária que a faz perder a visão, algo que também deverá acontecer um dia a seu filho de 12 anos. Sabendo que ele pode ser operado por médicos nos Estados Unidos, ela para lá imigra. Ela trabalha duro e economiza para a cirurgia do filho, sendo ajudada por seus vizinhos e por uma colega de fábrica – mas todo seu dinheiro vai ser roubado. Este roubo é o ponto de partida para trágicos acontecimentos. Na trilha sonora, destacam-se canções interpretadas por Björk e convidados, como o cantor Thom Yorke (do grupo Radiohead). Indicado ao Prêmio Oscar de melhor canção original; vencedor dos prêmios de melhor filme e de melhor atriz no Festival de Cannes; melhor filme europeu nos prêmios Goya; melhor filme europeu e melhor atriz em filme europeu nos European Film Awards; melhor canção original nos Satelite Awards; melhor filme estrangeiro, melhor diretor de filme estrangeiro e melhor atriz em filme estrangeiro no Festival Sesc Melhores Filmes.

“Califórnia”

27/09 | qua | 19h
Califórnia, de Marina Person | Brasil, 2015, 85 min, 14 anos.

Com Clara Gallo, Caio Blat, Paulo Miklos, Virgínia Cavendish, Giovanni Gallo e Letícia Fagnani. Início dos anos 1980. Estela é uma adolescente que vive os conflitos típicos da idade, de identidade, amizade e amor. Ela tem um ídolo, o tio Carlos, jornalista musical que vive nos Estados Unidos. E o maior sonho da menina é visitá-lo na Califórnia, durante as férias. Os planos dela vão por água abaixo, no entanto, quando ela descobre que é ele quem está voltando para o Brasil, magro, debilitado por consequência de uma doença sobre a qual a medicina apenas começava a se debruçar. Na trilha sonora do filme estão canções de David Bowie e de grupos como Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Blitz, Kid Abelha, Metrô, The Cure, New Order, Joy Division e Soiuxsie and The Banshees. Selecionado para o Festival de Roterdã; vencedor do prêmio de melhor filme brasileiro na seção Festival da Juventude da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; melhor atriz coadjuvante no Festival do Rio; melhor ator pelo público no Festival Sesc Melhores Filmes; melhor roteiro e melhor interpretação no Festival MixBrasil da Cultura da Diversidade.

28/09 | qui | 19h
Sessão debate pós-sessão com as presenças do músico Arrigo Barnabé e do curador (e também músico) Livio Tragtenberg:

“Cidade Oculta”

Cidade oculta, de Chico Botelho | Brasil, 1986, 71 min, 16 anos.

Com Arrigo Barnabé, Carla Camurati, Cláudio Mamberti, Celso Saiki e Jô Soares. Depois de cumprir sete anos na cadeia, Anjo reencontra seu antigo comparsa, agora chefe de uma organização, e se vê às voltas com a estrela do submundo Shirley Sombra, além de arrumar inimizade com um policial corrupto. A trilha sonora original é assinada por Arrigo Barnabé e apresenta canções com Tetê Espíndola, Vânia Bastos, Ney Matogrosso e Patife Band. Vencedor dos prêmios de melhor filme, melhor direção, melhor ator coadjuvante, melhor música original e melhor fotografia no Rio Cine Festival.

(Carta Campinas com informações de divulgação)