Enquanto os países avançados procuram investir em educação para a formação de profissionais graduados, o Brasil caminha para colocar seus jovens como vigilantes.

A profissão de vigilante cresceu 60% nos últimos dez anos, segundo a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).

Segundo dados da Coordenação de Controle da Segurança Privada da Polícia Federal, existem hoje um exército de mais de 430 mil vigilantes em atuação no país.

Vigilante é uma profissão tão digna como qualquer outra, mas o seu excesso mostra que o país caminha sob a tragédia da violência. Os vigilantes são profissionais necessários para que as classes mais abastadas possam suportar a desigualdade social e econômica.

Para produzir mais violência e manter o alto nível da corrupção, país precisa tirar direitos e recursos da população, como faz o governo golpista de Michel Temer (PMDB-PSDB) com as reformas.

No país que congela investimentos em educação, que promove golpe parlamentar, só resta estar vigilante em seu estado de guerra civil. (Susiana Drapeau)