Os petroleiros da Replan anunciaram que vão parar por 24 horas nesta sexta-feira (28), dia da greve geral, em protesto às reformas Trabalhista e da Previdência, ao projeto que libera a terceirização e à privatização e desmonte da Petrobrás. A paralisação de um dia foi aprovada pelos trabalhadores em assembleias realizadas entre os dias 4 e 18 de abril.

A direção do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP) fará o corte na rendição do turno das 23h30 de hoje (27). A partir da meia-noite já estará tudo parado. Com isso, os trabalhadores que iniciarem o expediente às 15h30 deverão permanecer dentro da refinaria até às 23h30 de amanhã (28), quando serão completadas as 24 horas de paralisação.

O Sindicato está orientando os trabalhadores a não irem à refinaria nesta sexta-feira. “Pedimos ao pessoal para ficar em casa e só sair às ruas se for para ir a alguma das diversas manifestações que estarão ocorrendo em Campinas e na região”, afirmou o diretor do Unificado Arthur “Bob” Ragusa.

Os dirigentes do Sindicato dos Petroleiros darão apoio a vários atos de diferentes categorias, que serão realizados amanhã nas cidades de Campinas, Cosmópolis e Paulínia. O movimento na região, segundo Bob, vai abranger três frentes: mobilizações nas garagens de ônibus, bloqueios de rodovias e manifestações em frente a empresas próximas a estradas, como a Replan.

 

A Refinaria de Paulínia conta hoje com um efetivo de, aproximadamente, 2 mil trabalhadores, entre próprios e terceirizados. O Sindicato da Construção Civil, que responde pela maior parte dos empregados que prestam serviços na Replan, afirmou que os terceirizados também vão cruzar os braços nesta sexta-feira, dia 28 de abril.