1054257-1%20-%20ebc_rj_16-11-2016-6078O “financiamento” eleitoral por empresas, ou seja, quando empresas dão dinheiro para políticos se elegerem, está no centro da crise financeira e política do Rio de janeiro.

Não é diferente no Brasil, mas no Rio a situação se agravou com o projeto na Assembléia para que os funcionários públicos paguem a conta da corrupção. Além, é claro das prisões dos ex-governadores Anthony Garotinho (PR) e Sérgio Cabral (PMDB).

As mesmas empresas que ‘financiaram’ os partidos políticos (ou compraram os partidos políticos porque empresa não é banco para financiar) foram beneficiadas com isenção fiscal. Ou seja, não pagam os impostos que ajudam o estado a manter saúde, educação e pagar o serviço de outras empresas.

Mas não é só isso. No Rio de Janeiro, as mesmas empresas que ‘financiam’ os partidos políticos estão devendo para o estado do Rio. Isso mesmo: as empresas têm dívidas com o estado e, mesmo assim, receberam incentivos fiscais e não pagam impostos.

O “financiamento” empresarial das eleições foi a pólvora da crise do Rio de Janeiro.

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