Editada 06 (640x452)Nesta sexta e sábado (13 e 14/05), às 20h30, o Grupo Rotunda realiza novas apresentações do espetáculo “A Lição”, que faz parte do Teatro do absurdo de Eugène Ionesco, no Teatro Arte e Ofício (TAO).

Um professor conhecido da cidade, especializado em aulas particulares sobre qualquer assunto. Especializado em aritmética, filologia, filosofia, línguas, medicina, etc, ele atende alunos interessados em apresentar-se ao concurso de doutorado total ou parcial.

Nesse ambiente entra a nova aluna, interessada nos conhecimentos do professor. O que acompanhamos após sua chegada são as diferentes relações de poder entre as personagens, destacando a governanta – uma figura aparentemente onisciente. Através de diálogos aparentemente absurdos, o problema universal da falha de comunicação e a procura incessante pela informação são expostos de forma extremamente cômica algumas vezes, mas também dramática, quando não trágica por essas três personagens.

A Lição, de Eugène Ionesco, busca, através do absurdo, esmiuçar parte da verdade das afinidades humanas e a busca infinita pelo conhecedor e pelo conhecimento.

Eugène Ionesco (Slatina, Roménia, 26 de Novembro de 1909 — Paris, 28 de Março de 1994) foi um dos maiores físicos e dramaturgos do teatro do absurdo. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.

Filho de pai romeno e mãe francesa, Ionesco passou a maior parte da infância na França, mas no princípio da adolescência regressou à Roménia onde se formou como professor de francês e SE casou em 1936. Em 1928, na Universidade de Bucareste, conheceu Emile Cioran e Mircea Eliade, e os três tornaram-se amigos de toda a vida. Regressou à França em 1938 para concluir a sua tese de doutoramento.

Apanhado pela eclosão da guerra, em 1939, Ionesco permaneceu na França, acabando por revelar-se escritor de talento. Foi eleito membro da Académie Française em 1970. Morreu aos 81 anos e está sepultado no Cemitério do Montparnasse, em Paris.

Algumas Obras: La Cantatricechauve (A Cantora lírica careca), (1950),LesSalutations (As Saudações), (1950), LesChaises (As Cadeiras), (1952), Le Maître (O Mestre), (1953)Le Nouveau Locataire (O Novo locatário), (1955), L’avenir est danslesœufs (O futuro está nos ovos), (1957), Rhinocéros (Rinoceronte), (1960), L’avenir est danslesœufs (O futuro está nos ovos), (1962), Le Roi se meurt (O Rei está morrendo), (1962), Jeux de massacre (Jogos massacrantes), (1970), L’Homme aux valises (O homem das malas), (1975), Voyage chez lesmorts (Viagem na casa dos mortos)

Assistência de direção: Carmen Freitas – Assessoria de Figurinos: Ronaldo Oyafuso – Cenário: equipe – Produção: Luiza Pasim – Técnica: Sérgio Vergílio – Produção de 2016 – 50 minutos – Classificação etária: 12 anos Fotos de cena: Sérgio Vergílio